quarta-feira, 23 de novembro de 2011

NATAL

  Estamos no período do Natal e quase todo mundo o comemora das mais variadas formas. A grande maioria utiliza-se desta data para um profundo consumismo, em que a troca de presentes é o mais comum, e um período de reencontros familiares. Infelizmente, tem se desvirtuado muito o que podemos chamar de “O verdadeiro sentido do Natal”.Poderíamos gastar muito do nosso tempo falando dos erros cometidos por muitas pessoas que permitem esse acontecimento, especialmente, por ser esta uma data que envolve, fortemente, as famílias, onde todos trocam presentes entre si. Colocamos dentro das nossas casas  uma quantidade de coisas que, na verdade, nada tem a ver com o propósito do  nascimento de Cristo; Sua humildade, Sua renúncia, Seu valor de vida em colocar a vondade do Seu pai em primeiro lugar em Seu coração. A vida de Jesus foi marcada por valores que a cada dia estão mais distantes do coração do homem.

Explicar o significado que o Natal tem para mim é sempre um assunto muito complicado. De imediato me vêm à memória os Natais da infância passados na casa da minha vó em que eu e os meus primos ganhávamos um saquinhos com balas, chocolates , papai-noel e  arroz doce, que a minha vó Helena  nos dava com tanto carinho, outra coisa que está gravada na minha memória é ir a igreja na noite de Natal para dizer versos ao Papai Noel, com a roupa nova que nossos pais nos davam.

Embora saiba que há cerca de 20 ou 30 anos atrás a oferta comercial nada tinha a ver com os dias de hoje, não posso deixar de reparar no exagero consumista em que todos caímos quando chega esta data.. Sobretudo, hoje ,  sou mãe de duas crianças  e sinto  necessidade  de lhe passar os verdadeiros valores do Natal. Sim, os verdadeiros valores; a união, a compreensão, a tolerância, a partilha, o desprendimento e não apenas presentes.  Espero do fundo do meu coração ser capaz de passar estes valores pois uma das coisas que mais me orgulharia no futuro seria ter a certeza que os meus filhos conseguiriam olhar para dentro do coração das pessoas!!!
É necessário refletir sobre este assunto!  Tenho esperança que haverá sempre alguém disposto a fazer aquela pequenina diferença que alegrará a vida de alguém neste Natal!
Simbologia
Desde a sua origem, o Natal é carregado de magia. Gritos, cantigas, forma rudimentar do culto, um rito de cunho teatral, o drama litúrgico ou religioso medieval ganha modificações no decorrer dos séculos. Dos templos, a teatralização ganha praças, largos, ruas e vielas, carros ambulantes, autos sacramentais e natalinos. Os dignatários da Igreja promoviam espetáculos. Na evolução da história está a compreensão de todos os símbolos de Natal.

·         Árvore - Representa a vida renovada, o nascimento de Jesus. O pinheiro foi escolhido por suas folhas sempre verdes, cheias de vida. Essa tradição surgiu na Alemanha, no século 16. As famílias germânicas enfeitavam suas árvores com papel colorido, frutas e doces. Somente no século 19, com a vinda dos imigrantes à América, é que o costume espalhou-se pelo mundo.
·         Presentes - Simbolizam as ofertas dos três reis magos. Hábito anterior ao nascimento de Cristo. Os romanos celebrava a Saturnália em 17 de dezembro com troca de presentes. O Ano Novo romano tinha distribuição de mimos para crianças pobres.
·         Velas - Representam a boa vontade. No passado europeu, apareciam nas janelas, indicando que os moradores estavam receptivos.
·         Estrela - No topo do pinheiro, representa a esperança dos reis-magos em encontrar o filho de Deus. A estrela guia os orientou até o estábulo onde nasceu Jesus.
·         Cartões - Surgiram na Inglaterra em 1843, criados por John C. Horsley que o deu a Henry Cole, amigo que sugeriu fazer cartas rápidas para felicitar conjuntamente os familiares.
·         Comidas típicas - O simbolismo que o alimento tem na mesa vem das sociedades antigas que passavam fome e encontravam na carne, o mais importante prato, uma forma de reverenciar a Deus.
·         Presépio - Reproduz o nascimento de Jesus. O primeiro a armar um presépio foi São Francisco do Assis, em 1223. As ordens religiosas se incumbiram de divulgar o presépio, a aristocracia investiu em montagens grandiosas e o povo assumiu a tarefa de continuar com o ritual.

  http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/Natal/natal.htm